Quem tem um porquê enfrenta qualquer como.
Viktor Frankl
Katia Horpaczky
O
problema é que a maioria das pessoas confunde informação com conhecimento.
Vamos entender melhor essa questão. Informação é o universo de dados
processados, organizados e conhecidos sobre algo ou alguém. Já o conhecimento
depende da capacidade de escolher, dentro desse universo de informações,
aquelas nas quais você tem real interesse pessoal ou profissional, para
compreendê-las e incorporá-las a sua vida.
Para
essas pessoas eu sempre digo: fuja da síndrome das 9 ás 18 h.
As
pessoas de sucesso são aquelas que buscam se desenvolver na vida e investir na
carreira além do horário comercial. Faça cursos á noite e nos finais de semana;
ai você terá a oportunidade de desenvolver novos conhecimentos e se
destacar.
Aja
como o taxista que sai de casa todos os dias para trabalhar e não voltar
até ganhar o valor da diária do carro,
da gasolina e do lucro dele. Coloque na cabeça o que você quer aprender e vá
atrás; não volte para casa sem isso.
A
segunda é: você precisa administrar a ansiedade.
Como
a sede de aprender e a quantidade de informações disponíveis, se você não
administrar a ansiedade, se quiser ler e saber sobre tudo, ficará bem difícil
crescer na vida. Não é possível incorporar á sua vida profissional e pessoal
tudo o que temos hoje disponível de informação no mundo - não é possível para
você nem para ninguém. Uma pequena dose de ansiedade faz bem. A ansiedade é um
estado emocional do ser humano, assim como a raiva, a paixão, a alegria. Nós
precisamos de uma dose de ansiedade, sim. Ela nos move nos mantém vivos, faz as
coisas acontecerem. Isso significa que uma dose de ansiedade faz bem para todos
nós.
O
segredo está em ter foco e fazer as escolhas certas. Dessa forma, esse conhecimento
especifico e necessário a seus objetivos servirá como uma mola propulsora para
seu crescimento.
O
conhecimento precisa ser cultivado, sem dúvida, porque é fundamental para a
realização de qualquer missão. Mas em meio a tanta informação, é preciso
priorizar aquilo que faz sentido para o caminho que você decidiu trilhar.
Há
quem simplesmente se recuse a pensar na própria morte, mas, ás vezes, colocar a
morte em perspectiva nos ajuda a valorizar mais a vida.
Você,
com certeza, faria muita coisa de modo absolutamente diferente se soubesse que
amanhã já não estaria aqui. Então não perca a chance de fazer diferente
enquanto você está aqui. Pense quais as impressões e os sentimentos que
deixaria depois que morresse e avalie se eles condizem com o que você gostaria
no fundo de sua alma.
O que
gostaria que falassem de mim no meu velório?
Como eu
gostaria de ser lembrado após minha morte?
De que irei
me orgulhar muito?
Que
contribuição deixo para a humanidade nesta minha passagem pelo mundo?
Refletindo
sobre as provocações acima, você terá muito mais elementos para elaborar seus
objetivos de vida, pois saberá em que esfera está deixando de agir como
gostaria ou como deveria. Com essa consciência, você poderá reorientar seus
objetivos de vida para o que realmente importa.
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