(*) Katia Horpaczky
Ansiedade pode aumentar risco de câncer em
25%
As pessoas extremamente ansiosas são 25% mais
propensas a desenvolver células malignas que podem resultar em algum tipo de
câncer. A descoberta foi resultado de um estudo publicado na revista médica
britânica New Scientist.
Há autores que definem a era moderna como a
Idade da Ansiedade, associando a este acontecimento psíquico a agitada dinâmica
existencial da modernidade: sociedade industrial, competitividade, consumismo
desenfreado e assim por diante.
Diz-se que a simples participação do
indivíduo na sociedade contemporânea já é, por si só, um requisito suficiente
para o surgimento da ansiedade. Portanto, viver ansiosamente passou a ser considerada
uma condição do homem moderno ou um destino comum a que todos estamos, de
alguma maneira, condicionados.
Com certeza, até por uma questão biológica,
podemos dizer que a ansiedade sempre esteve presente na jornada humana desde os
tempos da caverna até a era espacial. A novidade é que só agora estamos dando
atenção à quantidade, tipos e efeitos dessa Ansiedade sobre o organismo e sobre
o psiquismo humano, de acordo com as concepções da prática clínica, da medicina
psicossomática e da psiquiatria.
1 - TRANSTORNO ANSIOSO
Como a ansiedade é uma grande mobilizadora de
distonias (desarmonias) do Sistema Nervoso Autônomo, a sintomatologia do
Transtorno de Ansiedade é rica em elementos físicos e vegetativos (internos e
autônomos). Portanto, neste tipo de transtorno encontramos a sintomatologia
psíquica e também a física.
Sobre a sintomatologia geral, recomenda-se a
observância de pelo menos SEIS dos seguintes 18 sintomas, quando freqüentemente
presentes:
01 - tremores ou sensação de fraqueza
02 - tensão ou dor muscular
03 - inquietação
04 - fadiga fácil
05 - falta de ar ou sensação de fôlego curto
06 - palpitações
07 - sudorese, mãos frias e úmidas
08 - boca seca
09 - vertigens e tonturas
10 - náuseas e diarréia
11 - rubor ou calafrios
12 - polaciuria (aumento de número de urinadas)
13 - bolo na garganta
14 - impaciência
15 - resposta exagerada à surpresa
16 - dificuldade de concentração ou memória prejudicada
17 - dificuldade em conciliar e manter o sono
18 - irritabilidade
01 - tremores ou sensação de fraqueza
02 - tensão ou dor muscular
03 - inquietação
04 - fadiga fácil
05 - falta de ar ou sensação de fôlego curto
06 - palpitações
07 - sudorese, mãos frias e úmidas
08 - boca seca
09 - vertigens e tonturas
10 - náuseas e diarréia
11 - rubor ou calafrios
12 - polaciuria (aumento de número de urinadas)
13 - bolo na garganta
14 - impaciência
15 - resposta exagerada à surpresa
16 - dificuldade de concentração ou memória prejudicada
17 - dificuldade em conciliar e manter o sono
18 - irritabilidade
Convém sublinhar que estes sintomas costumam
estar relacionados ao estresse ambiental crônico. Além disso, essas
características têm um curso flutuante, variável e com uma tendência a ficarem
crônicos. Com certa freqüência a ansiedade está associada à depressão, à fobia
e também a outros sintomas emocionais, mas, nestes casos, deverá ser incluída
em outras classificações.
A ansiedade passou a ser objeto de distúrbio
no momento que o ser humano passou a considerá-la a serviço de sua existência e
não mais a serviço de sua sobrevivência, como fazia antes. Por isso, o estresse
passou a ser o representante emocional da ansiedade, sua correspondência
psíquica e egoicamente determinada. O fato de um evento ser percebido como
estressante não depende apenas de sua própria natureza, como acontece no mundo
animal, mas do significado que a pessoa atribui a ele, de seus recursos, de
suas defesas e de seus mecanismos de enfrentamento. Isso tudo diz mais respeito
à personalidade da pessoa que aos eventos do destino em si.
No ser humano o conflito parece ser essencial
ao desenvolvimento da ansiedade. Em nosso cotidiano, sem termos plena
consciência, experimentamos um sem-número de pequenos conflitos, interpessoais
ou intrapsíquicos; as tensões entre ir e não ir, fazer e não fazer, querer e
não poder, dever e não querer, poder e não dever, e assim por diante. Portanto,
motivação fisiológica para o aparecimento da ansiedade existe de sobra.
Não se pode confundir ansiedade com medo. São
emoções tão corriqueiras que os dicionários estão cheios de sinônimos. A principal diferença entre medo e ansiedade
é que o medo ocorre como uma resposta a um perigo real e a ansiedade ocorre sem
que qualquer tipo de perigo objetivo esteja presente. A ansiedade é um estado emocional parecido
com o medo, porem dirigido para o futuro, desproporcional (a uma ameaça
reconhecível) e que traz intenso desconforto físico.
É possível lidar com a ansiedade usando de
psicoterapias e/ou de tratamento farmacológico. Além disso, algumas dicas, como
as que são citadas aqui, têm se mostrado eficazes no controle da ansiedade.
Perceber o problema é um grande passo, controlá-lo requer uma dose de
persistência, paciência e muitas vezes ajuda profissional.
Aprenda
a Relaxar
Respirar
é algo tão automático na nossa existência que poucos imaginam o quanto este ato
está relacionado a ansiedade
Praticar
esportes ou simplesmente caminhar são recursos úteis na diminuição da ansiedade
e do estresse
Evite
café, cigarro, bebidas do tipo “cola” e outros estimulantes
Se
você tiver interesse em técnicas de meditação, saiba que elas são extremamente
úteis no controle da ansiedade
Tenha
pensamentos mais otimistas.
(*) Katia Horpaczky
Psicóloga clinica
CRP
06-41.454-3
Tel: 11-
5573-6979
katia@rodadavida.com.br
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